A PULGA ATRÁS DA ORELHA
de Georges Feydeau
OUTUBRO 2021
27 a 31
QUA a SÁB às 21h30
DOMINGO 17h
TEATRO DO BAIRRO
Rua Luz Soriano, 63, ao Bairro Alto, Lisboa
encenação MARIA JOÃO LUÍS
com HELDER AGAPITO, MARIA JOÃO LUÍS, MIGUEL SOPAS, PAULO DUARTE RIBEIRO, SÉRGIO GOMES, SÍLVIA FIGUEIREDO, TOBIAS MONTEIRO, VITOR OLIVEIRA e
FILIPE GOMES, MANUEL JANEIRO, RITA ARAÚJO
tradução CUCHA CARVALHEIRO e MANUELA COUTO cenografia ÂNGELA ROCHA figurinos MARIA JOÃO LUÍS e ROSÁRIO BALBI desenho de luz PEDRO DOMINGOS cabelos e maquilhagem DAVID XAVIER fotografia ALÍPIO PADILHA produção executiva DIANA ESPECIAL construção cenográfica BENTO CORREIA assistência de produção FILIPE GOMES direcção de produção PEDRO DOMINGOS
produção TEATRO DA TERRA M/12
A esposa Raimunda Chandebise, depois de anos de felicidade conjugal, desconfia do marido Vitor Manuel e decide testar a sua fidelidade, marcando um encontro num hotel/ bordel com uma admiradora secreta fictícia. A partir daqui, o terreno está preparado para um carrocel de equívocos, encontros, desencontros e coincidências improváveis, que fazem deste clássico vaudeville, uma agradável sátira social ao casamento e à vida da burguesia do início do século XX.
Mestre da farsa cómica-dramática, Georges Feydeau, escreve em 1907 A PULGA ATRÁS DA ORELHA e no mesmo ano a peça estreia no Théatre des Nouveautés, em Paris. Considerada como um dos maiores sucessos deste autor maior, perpetua o seu lugar no repertório da Comédie Française e de teatros de todo mundo, confirmando Feydeau como um dos maiores dramaturgos de sempre.
TEATRO DA TERRA acolhe o TEATRO DO BAIRRO
UM, DOIS, TRÊS
de Ferenc Molnár
encenação ANTÓNIO PIRES
com ADRIANO LUZ, JOÃO BARBOSA, VERA MOURA, JOÃO MARIA, CAROLINA SERRÃO, MARIANA BRANCO, HUGO MESTRE AMARO, FRANCISCO VISTAS, JAIME BAETA, DUARTE GUIMARÃES
tradução RODRIGO FRANCISCO cenografia ALEXANDRE OLIVEIRA figurinos LUÍS MESQUITA caracterização IVAN COLETTI desenho de luz RUI SEABRA desenho de som PAULO ABELHO assistência de encenação MIGUEL BARTOLOMEU assistência à direcção de cena AFONSO LUZ construção de cenário FÁBIO PAULO guarda-roupa PERIS COSTUMES assistência guarda-roupa CATARINA VICENTE operação de luz PEDRO FLORENTINO operação de som ANTÓNIO OLIVEIRA fotografia de cena MIGUEL BARTOLOMEU produção executiva IVAN COLETTI administração de produção ANA BORDALO comunicação MARIA JOÃO MOURA produtor ALEXANDRE OLIVEIRA
produção AR DE FILMES / TEATRO DO BAIRRO
O Presidente Norrison, à cabeça de um grupo bancário de primeiro plano sediado numa grande capital europeia, está prestes a juntar-se à sua família para uma semana de férias na montanha. Os negócios não podiam correr melhor: Norrison está no auge da sua glória. Mas eis que surge um problema inesperado e bastante comprometedor: Lydia, a filha de um magnata americano que tinha vindo passar uns meses naEuropa ao cuidado da família Norrison, casou-se em segredo (e “à pressa”) com um chaffeur de táxi comunista. Como se não bastasse, os pais da rapariga resolveram vir fazer-lhe uma visita de surpresa. Posto contra a parede, Norrison dispõe de apenas uma hora para transformar um proletário simplório no presidente da União de Fábricas de Automóveis. Estará ele à altura do desafio?
Entre as figuras tutelares da modernidade, Ferenc Molnár (1878-1952) marcou fortemente a cena teatral húngara do século XX. A sua técnica de diálogo e de carpintaria dramatúrgica, que o autor apurou a traduzir os mestres da comédia franceses, tem em UM, DOIS, TRÊS! Um exemplo de verdadeira relojoaria burlesca. Comédia de ritmo trepidante, escrita em 1929, na sequência da primeira viagem que o autor realizou aos Estados Unidos, põe a nu, de forma divertida, os embustes das práticas capitalistas, justamente no ano em que o índice Dow Jones deu o primeiro trambolhão da História.
Comments